José Ortiz Camargo Neto
(Comentário publicado no CMI - Centro de Mídia Independente, dia 20 de outubro de 2011)
Estão de parabéns os jovens de S. Paulo, que usam o histórico Vale do Anhangabaú, palco de grandes transformações nacionais, para exercer seu legítimo direito constitucional de manifestar suas ideias e protestar contra o que está errado na economia, política, sociedade etc. É um sagrado direito, assegurado não só pela Carta Magna do Brasil, mas também pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, da qual nosso país é signatário.
Errada, portanto é a atitude de nossas autoridades, incluindo a negativa judicial desse direito (sem base alguma jurídica) e a atitude ameaçadora e truculenta da Guarda Municipal e da Polícia Militar do Estado, ao querer reprimir uma manifestação pacífica e totalmente legal do povo brasileiro. A era da ditadura oficializada acabou, porém é preciso agora retirar os seus resquícios, de ditadura disfarçada. É preciso aprender a exercer a liberdade democrática. ´que adquirimos a duras penas, através de manifestações pelas Diretas Já, pela Anistia - adivinhem onde? No Vale do Anhangabaú, o Vale do Povo.
Vejam nos links abaixo do youtube, um comandante da Guarda Municipal ameaçou "visitar os manifestantes à noite" quando "a conversa vai ser diferente" - se isso não constituir uma ameaça direta à integridade do grupo, não sei mais o que é ameaçar e ser ameaçado, fica portanto aqui registrado: se algo lhes acontecer (aos jovens) já se sabe de antemão quem seria passível de suspeita. Esse policial disse que "o corregedor iria puni-lo se não fizesse aquilo". Ora, então a Corredoria estaria incitando a violação à Constituição Federal?
Essa história de vir com leizinhas de "violação da lei de ocupação urbana", para impedir os jovens de acampar e erguer faixas no Anhangabaú nada vale, é pura hipocrisia, malícia e demagogia, para ocultar as verdadeiras intenções de reprimir a consciência voltada para mudanças, porque nenhuma lei suplanta o direito universal dos cidadão braileiro, garantido pela nossa Lei Maior, a Constituição do Brasil.
Vejam os vídeos nos links abaixo
http://www.youtube.com/watch?v=J0mUz6JYj-w&feature=player_embedded#!
http://www.youtube.com/watch?v=VGaaiqLJlDo&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=HXxk6LuIUUA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=4DFQMnznZVI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=KlefPA7Jqrw&feature=mfu_in_order&list=UL
http://www.youtube.com/watch?v=CyVxefKNx3E&feature=autoplay&list=ULTbXslIxdDXQ&lf=mfu_in_order&playnext=3
http://www.youtube.com/watch?v=4WibrHcQI9g&feature=autoplay&list=ULDhQcgsUxGMk&lf=mfu_in_order&playnext=5 http://www.youtube.com/watch?v=I4RP5gQsXYw&feature=autoplay&list=ULOhxKzoH3Y9o&lf=mfu_in_order&playnext=7
http://www.youtube.com/watch?v=Bj0l9s8ipzw&feature=autoplay&list=ULlAsxOMUSDHE&lf=mfu_in_order&playnext=10
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Como Libertar a Imprensa da Patologia do Poder
José Ortiz
No livro “A Libertação dos Povos – A Patologia do Poder”, capítulo “Meios de Comunicação no Poder”, Norberto Keppe analisa os problemas que os jornalistas e o povo enfrentam hoje, por estarem os meios de comunicação dominados pelos detentores do poder econômico-social. Nesse trabalho, propõe as soluções que podem ser adotadas pelos comunicadores e demais pessoas que trabalham, a fim de resolverem juntos esses dilemas. Soluções essas que aqui serão, principalmente, destacadas e esmiuçadas.
I - Entendimento dos Problemas
Os maiores problemas do jornalismo foram equacionados da seguinte maneira:
1. Causa: controle da mídia pelo poder econômico: “As grandes empresas compram os meios de divulgação, para dominar o mercado; por exemplo, a Gulf e Western compraram a Paramount, e a Esso, a Metro Goldwyn Mayer; sabemos que Muldock tem uma cadeia de emissoras de televisão” (essa é a causa de todas as demais dificuldades);
2. Consequências:
2.1. tapeação do leitor, que é feito de bobo por esses veículos: “Esse fato mostra que o povo é doutrinado, segundo os interesses econômicos desses grupos;”
2.2. Eliminação da liberdade de imprensa: “Mesmo que haja, por lei, liberdade de imprensa, os meios de divulgação evidentemente, só noticiam o que favorece a essas firmas. Neste caso, é absoluta mentira dizer que haja liberdade de comunicação.”
2.3. Insatisfação, tensão e doenças entre os jornalistas: “Os indivíduos que trabalham, nesse setor, são obrigados a seguir a orientação interesseira de suas empresas, mesmo que estejam contra; esse fato cria enorme tensão entre eles, motivo pelo qual a rotatividade de jornalistas, radialistas é muito alta”;
2.4. Corrupção de grandes profissionais, que abandonam seus sonhos para manter os empregos e fazer carreira, adoecendo mentalmente: “o contrário vale, isto é, os funcionários bem adaptados geralmente são "vendidos" aos seus patrões.”
2.5. Elogio constante aos poderosos da economia, fornecendo suporte midiático a todas as suas loucuras: “a economia se apossou dos meios de difusão, para incensá-lo; assim sendo, o que se vê é um elogio constante aos poderosos, e a qualquer idéia e pessoa que melhore esse poder”;
2.6. Assim sendo, há um grande perigo de destruição do planeta e da humanidade (como já se observa mundialmente), pois: “Como a sociedade é dominada pelos indivíduos mais doentes, do poder econômico-social, estamos todos em perigo; o povo cada vez mais é alienado (drogas, bebidas, comida, T.V., diversão) e, com isso, mais massacrados pelos poderosos.”
2.7. Os assuntos noticiados não têm mais nada a ver com o povo, que até parece estar demais na humanidade:“temos de ler um artigo sobre grupos fanáticos no Oriente Médio, ou o aumento do poder japonês, , ou diretamente os anúncios de que um tipo de computador é melhor do que outro; que uma companhia de aviação fornece melhor comida que outra, etc.”, ou seja, os jornais viraram catálogos de propaganda para vender mais.
2.8. Assuntos vitais para o povo, como a fome no mundo, as desigualdades sociais, as doenças da poluição etc., geralmente não são cuidados pelos meios de divulgação “porque são contra os interesses dos poderosos que, por sua vez, controlamos jornais, revistas, rádio e televisão”.
2.9. “Dizendo mais claramente: os meios de comunicação são realizados pelos poderosos e para aumentar seus poderes, explorando mais o povo; quando um indivíduo se destaca, ele é imediatamente usado com esta mesma finalidade.” Basta ver como os artistas e jogadores de futebol, ou mesmo as mulheres bonitas são usados para promover todo tipo de venda de artigos e através disso, “o povo é espoliado, alienado, drogado por esses grupos que dominam a sociedade”.
Em síntese, e falando de modo geral, “os meios de comunicação atualmente constituem uma barreira contra a consciência muito forte; por este motivo, estão se tornando maléficos para o povo, as nações e toda a humanidade.” Porém, nem tudo está perdido, afirma Keppe, pois: “não podemos nos esquecer nos grandes comunicadores da humanidade que, inclusive, trazem glória para as empresas em que trabalham, e confiança nesse tipo de atividade. Sei que existem indivíduos de enorme valor nos meios de comunicação, e que: 1) estão enganados com as empresas em que trabalham; 2) não têm os meios para se desenvolver verdadeiramente. Eles precisam lutar para que a liberdade de imprensa volte a vigorar, como sendo o único caminho de preservar o seu próprio trabalho.
Keppe alerta que é tempo de acordar e mudar, pois os comunicadores, uma vez que constituem a voz da consciência social, não podem deixar que esta seja calada, ou virá a destruição para o pov, inclusive para eles próprios e suas famílias: “Os jornalistas, radialistas e artistas do cinema e televisão precisam ver que constituem todo o poder nos meios de divulgação, e que estão sendo explorados e impedidos de se desenvolver pelo poder econômico, que domina suas empresas. É tempo de acordar, e ver que eles têm de ser a consciência da sociedade, que não pode ser calada, sob pena de destruir a própria civilização”.
II – Propostas Keppeanas para Solucionar o Problema
Como sempre afirma Keppe, a única resolução possível vem da consciência e do trabalho, não só do povo mas dos comunicadores: “O povo precisa conscientizar o fato de que ele é atacado violentamente, por uma minoria constituída por indivíduos frios, agressivos e desonestos;... em cada país eles formam um pequeno grupo, que retém todo o poder: 500 famílias, 400, ou até menos, mas que constituem a praga da humanidade”. “Estamos no tempo de formar nossos próprios meios de produção, comunicação e venda, para evitar tal vexame”. Por este motivo, é importante construir agora a nossa sociedade, isolando o velho e corrupto poder.
Assim está formada a velha sociedade: o povo a serviço dos poderes.
Uma verdadeira sociedade seria assim:
“A maneira de ser reorganizada a sociedade, seria a criação de pequenas empresas de divulgação, de jornal e revista, rádio e televisão, a serviço do ser humano; este último faria o boicote aos grandes meios de difusão que, com o tempo, seriam inteiramente neutralizados”. “É fundamental que grupos de profissionais nesse campo se unamm para formar suas próprias empresas, que funcionem de acordo com os interesses do povo.”
A nosso ver, hoje a internet facilitou sobremaneira essa tarefa, mas os jornais impressos não precisam ser destacados e podem. ser feitos dessa nova maneira. Nossas propostas são:
1. Os jornalistas estudarem a questão da sociopatologia, principalmente nos livros “A Libertação dos Povos”, “Trabalho e Capital”, “A Decadência do Povo Americano” e Sociopatologia – Estudo da Patologia Social – onde encontrarão a descrição de como montar suas próprias empresas trilógicas jornalísticas; também estudarem a psicopatologia, sobretudo nos livros “A Cura pela Consciência”, da dra. Claudia Pacheco, e “Origem das Enfermidades”, de Norberto Keppe, para entenderem os bloqueios psicológicos que nos conservam dominados pela doença social e nos impedem de termos iniciativas eficientes e produtivas.
2. Os comunicadores podem fazer dois tipos de empresa jornalística: a) cooperativas trilógicas com interesse normal de lucro; b) associações informativas sem interesse primordial de ganho.. Neste caso, lembramos o jornal “Pasquim”, feito sem interesse de lucro, por artistas como Millor Fernandes, Henfil, Chico Buarque, os quais já tinham suas fontes de renda; também podem ser feitas empresas desse tipo por estudantes de jornalismo, sobretudo na internet, como fonte de aprendizado.
3. Para a constituição de empresas comuns, com anúncios éticos, ver capítulos, nos livros indicados, como formar empresas trilógicas.
III - Conclusão
“Os jornalistas sempre constituíram uma classe explorada porque: 1) são sempre eles que se arriscam a dar uma notícia, ou enfrentar os perigos de uma reportagem no campo de batalha; 2) tudo o que escreveu é coado pelos chefes das redações, que são encarregados de defender a filosofia de vida da empresa em que trabalham; e, como sabemos, o que predomina é o poder econômico, que coloca todas as informações no sentido de resguardar seu poderio. Os humilhados, ofendidos, oprimidos e perseguidos devem se dar as mãos para romper essa barreira invisível, mas enorme, que amordaça impiedosamente a civilização, sufocando nossas mais belas aspirações. Falta muito pouco, mas falta ser dado esse passo decisivo,para quebrar esse estranho respeito pelos indivíduos doentes e pelos demônios, que nos trazem presos, porque nós os aceitamos. Aliás, até os políticos pensam que dependem deles!
No livro “A Libertação dos Povos – A Patologia do Poder”, capítulo “Meios de Comunicação no Poder”, Norberto Keppe analisa os problemas que os jornalistas e o povo enfrentam hoje, por estarem os meios de comunicação dominados pelos detentores do poder econômico-social. Nesse trabalho, propõe as soluções que podem ser adotadas pelos comunicadores e demais pessoas que trabalham, a fim de resolverem juntos esses dilemas. Soluções essas que aqui serão, principalmente, destacadas e esmiuçadas.
I - Entendimento dos Problemas
Os maiores problemas do jornalismo foram equacionados da seguinte maneira:
1. Causa: controle da mídia pelo poder econômico: “As grandes empresas compram os meios de divulgação, para dominar o mercado; por exemplo, a Gulf e Western compraram a Paramount, e a Esso, a Metro Goldwyn Mayer; sabemos que Muldock tem uma cadeia de emissoras de televisão” (essa é a causa de todas as demais dificuldades);
2. Consequências:
2.1. tapeação do leitor, que é feito de bobo por esses veículos: “Esse fato mostra que o povo é doutrinado, segundo os interesses econômicos desses grupos;”
2.2. Eliminação da liberdade de imprensa: “Mesmo que haja, por lei, liberdade de imprensa, os meios de divulgação evidentemente, só noticiam o que favorece a essas firmas. Neste caso, é absoluta mentira dizer que haja liberdade de comunicação.”
2.3. Insatisfação, tensão e doenças entre os jornalistas: “Os indivíduos que trabalham, nesse setor, são obrigados a seguir a orientação interesseira de suas empresas, mesmo que estejam contra; esse fato cria enorme tensão entre eles, motivo pelo qual a rotatividade de jornalistas, radialistas é muito alta”;
2.4. Corrupção de grandes profissionais, que abandonam seus sonhos para manter os empregos e fazer carreira, adoecendo mentalmente: “o contrário vale, isto é, os funcionários bem adaptados geralmente são "vendidos" aos seus patrões.”
2.5. Elogio constante aos poderosos da economia, fornecendo suporte midiático a todas as suas loucuras: “a economia se apossou dos meios de difusão, para incensá-lo; assim sendo, o que se vê é um elogio constante aos poderosos, e a qualquer idéia e pessoa que melhore esse poder”;
2.6. Assim sendo, há um grande perigo de destruição do planeta e da humanidade (como já se observa mundialmente), pois: “Como a sociedade é dominada pelos indivíduos mais doentes, do poder econômico-social, estamos todos em perigo; o povo cada vez mais é alienado (drogas, bebidas, comida, T.V., diversão) e, com isso, mais massacrados pelos poderosos.”
2.7. Os assuntos noticiados não têm mais nada a ver com o povo, que até parece estar demais na humanidade:“temos de ler um artigo sobre grupos fanáticos no Oriente Médio, ou o aumento do poder japonês, , ou diretamente os anúncios de que um tipo de computador é melhor do que outro; que uma companhia de aviação fornece melhor comida que outra, etc.”, ou seja, os jornais viraram catálogos de propaganda para vender mais.
2.8. Assuntos vitais para o povo, como a fome no mundo, as desigualdades sociais, as doenças da poluição etc., geralmente não são cuidados pelos meios de divulgação “porque são contra os interesses dos poderosos que, por sua vez, controlamos jornais, revistas, rádio e televisão”.
2.9. “Dizendo mais claramente: os meios de comunicação são realizados pelos poderosos e para aumentar seus poderes, explorando mais o povo; quando um indivíduo se destaca, ele é imediatamente usado com esta mesma finalidade.” Basta ver como os artistas e jogadores de futebol, ou mesmo as mulheres bonitas são usados para promover todo tipo de venda de artigos e através disso, “o povo é espoliado, alienado, drogado por esses grupos que dominam a sociedade”.
Em síntese, e falando de modo geral, “os meios de comunicação atualmente constituem uma barreira contra a consciência muito forte; por este motivo, estão se tornando maléficos para o povo, as nações e toda a humanidade.” Porém, nem tudo está perdido, afirma Keppe, pois: “não podemos nos esquecer nos grandes comunicadores da humanidade que, inclusive, trazem glória para as empresas em que trabalham, e confiança nesse tipo de atividade. Sei que existem indivíduos de enorme valor nos meios de comunicação, e que: 1) estão enganados com as empresas em que trabalham; 2) não têm os meios para se desenvolver verdadeiramente. Eles precisam lutar para que a liberdade de imprensa volte a vigorar, como sendo o único caminho de preservar o seu próprio trabalho.
Keppe alerta que é tempo de acordar e mudar, pois os comunicadores, uma vez que constituem a voz da consciência social, não podem deixar que esta seja calada, ou virá a destruição para o pov, inclusive para eles próprios e suas famílias: “Os jornalistas, radialistas e artistas do cinema e televisão precisam ver que constituem todo o poder nos meios de divulgação, e que estão sendo explorados e impedidos de se desenvolver pelo poder econômico, que domina suas empresas. É tempo de acordar, e ver que eles têm de ser a consciência da sociedade, que não pode ser calada, sob pena de destruir a própria civilização”.
II – Propostas Keppeanas para Solucionar o Problema
Como sempre afirma Keppe, a única resolução possível vem da consciência e do trabalho, não só do povo mas dos comunicadores: “O povo precisa conscientizar o fato de que ele é atacado violentamente, por uma minoria constituída por indivíduos frios, agressivos e desonestos;... em cada país eles formam um pequeno grupo, que retém todo o poder: 500 famílias, 400, ou até menos, mas que constituem a praga da humanidade”. “Estamos no tempo de formar nossos próprios meios de produção, comunicação e venda, para evitar tal vexame”. Por este motivo, é importante construir agora a nossa sociedade, isolando o velho e corrupto poder.
Assim está formada a velha sociedade: o povo a serviço dos poderes.
Uma verdadeira sociedade seria assim:
“A maneira de ser reorganizada a sociedade, seria a criação de pequenas empresas de divulgação, de jornal e revista, rádio e televisão, a serviço do ser humano; este último faria o boicote aos grandes meios de difusão que, com o tempo, seriam inteiramente neutralizados”. “É fundamental que grupos de profissionais nesse campo se unamm para formar suas próprias empresas, que funcionem de acordo com os interesses do povo.”
A nosso ver, hoje a internet facilitou sobremaneira essa tarefa, mas os jornais impressos não precisam ser destacados e podem. ser feitos dessa nova maneira. Nossas propostas são:
1. Os jornalistas estudarem a questão da sociopatologia, principalmente nos livros “A Libertação dos Povos”, “Trabalho e Capital”, “A Decadência do Povo Americano” e Sociopatologia – Estudo da Patologia Social – onde encontrarão a descrição de como montar suas próprias empresas trilógicas jornalísticas; também estudarem a psicopatologia, sobretudo nos livros “A Cura pela Consciência”, da dra. Claudia Pacheco, e “Origem das Enfermidades”, de Norberto Keppe, para entenderem os bloqueios psicológicos que nos conservam dominados pela doença social e nos impedem de termos iniciativas eficientes e produtivas.
2. Os comunicadores podem fazer dois tipos de empresa jornalística: a) cooperativas trilógicas com interesse normal de lucro; b) associações informativas sem interesse primordial de ganho.. Neste caso, lembramos o jornal “Pasquim”, feito sem interesse de lucro, por artistas como Millor Fernandes, Henfil, Chico Buarque, os quais já tinham suas fontes de renda; também podem ser feitas empresas desse tipo por estudantes de jornalismo, sobretudo na internet, como fonte de aprendizado.
3. Para a constituição de empresas comuns, com anúncios éticos, ver capítulos, nos livros indicados, como formar empresas trilógicas.
III - Conclusão
“Os jornalistas sempre constituíram uma classe explorada porque: 1) são sempre eles que se arriscam a dar uma notícia, ou enfrentar os perigos de uma reportagem no campo de batalha; 2) tudo o que escreveu é coado pelos chefes das redações, que são encarregados de defender a filosofia de vida da empresa em que trabalham; e, como sabemos, o que predomina é o poder econômico, que coloca todas as informações no sentido de resguardar seu poderio. Os humilhados, ofendidos, oprimidos e perseguidos devem se dar as mãos para romper essa barreira invisível, mas enorme, que amordaça impiedosamente a civilização, sufocando nossas mais belas aspirações. Falta muito pouco, mas falta ser dado esse passo decisivo,para quebrar esse estranho respeito pelos indivíduos doentes e pelos demônios, que nos trazem presos, porque nós os aceitamos. Aliás, até os políticos pensam que dependem deles!
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