Publico para os leitores deste blog esta excelente análise sobre os meios de comunicação e o poder patológico econômico que os domina. Hoje vemos facções políticas brigando entre si no Brasil; enquanto isso o verdadeiro poder maléfico - o poder econômico-financeiro internacional, que tudo domina - fica tranquilo, dentro do princípio de dividir para governar. O Brasil paga metade do seu PIB em juros para os bancos particulares. E a imprensa, dominada pelos bancos, fica quietinha quanto a esse escândalo. Como é possível um país do tamanho do Brasil, dos Estados Unidos, da França, dever para bancos, para particulares.... É uma piada esse numerozinho de famílias bilionárias dominando todo o planeta e jogando povo contra povo, sem interrupção, usando a mídia para isso. E também é de se perguntar por que nossos políticos aceitam esse papel indigno de se submeter aos que pagam mais, em vez de cuidar dos interesses d povo. Esse 1% de doentes mentais do poder econômico é que segura todo o desenvolvimento da humanidade. E a única maneira de nos livrarmos dessa escravidão é organizarmos nossas próprias empresas, fazermos nossa própria sociedade, mudando as leis para que fiquem a favor do povo, deixando as velhas estruturas de lado
MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO PODER
Extrato do livro "A Libertação dos Povos - a Patologia do Poder", de Norberto Keppe
Este livro foi disponibilizado gratuitamente pela Proton Editora, e pode ser baixado pela internet no
www.libertacaodospovos.org
"As grandes empresas compram os meios de divulgação, para dominar o mercado; por exemplo, a Gulf e Western compraram a Paramount, e a Esso, a Metro Goldwyn Mayer; sabemos que Muldock
tem uma cadeia de emissoras de televisão. Esse fato mostra que o povo é doutrinado, segundo os interesses econômicos desses grupos; mesmo que haja, por lei, liberdade de imprensa, os meios de divulgação evidentemente, só noticiam o que favorece a essas firmas. Neste caso, é absoluta mentira dizer que haja liberdade de comunicação. Os indivíduos que trabalham, nesse setor, são obrigados a seguir a orientação interesseira de suas empresas, mesmo que estejam contra; esse fato cria enorme tensão entre eles, motivo pelo qual a rotatividade de jornalistas, radialistas é muito alta — o contrário
vale, isto é, os funcionários bem adaptados geralmente são "vendidos" aos seus patrões.
Os meios de comunicação atualmente constituem uma barreira contra a consciência muito forte; por este motivo, estão se tornando maléficos para o povo, as nações e toda a humanidade. Antigamente
não era assim, porque o poder político predominava amplamente; nos dias atuais, a economia se apossou dos meios de difusão, para incensá-lo; assim sendo, o que se vê é um elogio constante
aos poderosos, e a qualquer idéia e pessoa que melhore esse poder.
Porém, não podemos nos esquecer nos grandes comunicadores da humanidade que, inclusive, trazem glória para as empresas em que trabalham, e confiança nesse tipo de atividade. Sei que existem indivíduos de enorme valor nos meios de comunicação, e que: 1) estão enganados com as empresas em que trabalham; 2) não têm os meios para se desenvolver verdadeiramente. Eles precisam lutar para que a liberdade de imprensa volte a vigorar, como sendo o único caminho de preservar o seu próprio trabalho.
Os jornalistas, radialistas e artistas do cinema e televisão precisam ver que constituem todo o poder nos meios de divulgação, e que estão sendo explorados e impedidos de se desenvolver pelo poder
econômico, que domina suas empresas. É tempo de acordar, e ver que eles têm de ser a consciência da sociedade, que não pode ser calada, sob pena de destruir a própria civilização. Os jornalistas
sempre constituíram uma classe explorada porque: 1) são sempre eles que se arriscam a dar uma notícia, ou enfrentar os perigos de uma reportagem no campo de batalha; 2) tudo o que escreveu é coado pelos chefes das redações, que são encarregados de defender a filosofia de vida da empresa em que trabalham; e, como sabemos, o que predomina é o poder econômico, que coloca todas as informações no sentido de resguardar seu poderio. Por esse motivo, seria importante que grupos de profissionais nesse campo se unissem para formar suas próprias empresas, que funcionassem de acordo com os interesses do povo — e este último, pouco a pouco, iria sabotando os jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão, que não estivessem protegendo os seus interesses.
Os humilhados, ofendidos, oprimidos e perseguidos devem se dar as mãos para romper essa barreira invisível, mas enorme, que amordaçaimpiedosamente a civilização, sufocando nossas mais belas aspirações.
Falta muito pouco, mas falta ser dado esse passo decisivo, para quebrar esse estranho respeito pelos indivíduos doentes e pelos demônios, que nos trazem presos, porque nós os aceitamos no poder. Aliás, até os políticos pensam que dependem deles!"
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