segunda-feira, 3 de novembro de 2014

TRÊS PERIGOSOS CAMINHOS PARA O BRASIL

       Acredito que nosso país passa hoje por três perigos terríveis, por três forças que querem dominá-lo e impor sua vontade: 1) o capitalismo selvagem neo-liberal entreguista; 2) o comunismo fracassado; 3) a ditadura militar, golpista e destrutiva de todos os valores democráticos da nação.
      A primeira facção é representada em grande parte pelo PSDB e muitos de seus correligionários, aliados eternos da política norte-americana, que entregaram todas as nossas riquezas aos estrangeiros, o quanto puderam.
      A segunda, é representada por muitos dos aliados da presidenta Dilma Roussef (e talvez até por ela própria), que simpatizam com modelos ultrapassados de economia, que não deram certo nem na extinta União Soviética, levando-a para a histórica implosão que todos conhecem.
       E a terceira corrente  é encarnada por militares simpatizantes do nazismo alemão, doidinhos para pegar o poder para "moralizar" tudo - e nós sabemos muito bem em que confusão dos diabos  consiste essa "moralização".
       Sem dúvida alguma, o governo que mais interessaria aos serviços secretos dos Estados Unidos, seria o  PSDB, pois assim o poder econômico sediado naquele país poderia pôr as mãos mais tranquilamente no petróleo do Pré-Sal, transformar a Petrobrás em Petrobrax e assenhorear-se das fabulosas riquezas que ainda restam em nosso país. A derrota de seu candidato favorito nas eleições  explica os surtos de anarquia existentes em nosso país, com grupos violentos, que gritam mensagens de ódio - e que podem ser em grande parte ativistas pagos do exterior, técnica sempre usada pela CIA para derrubar governos e atingir seus objetivos escusos de dominar uma nação.
       Uma segunda hipótese também interessante para esses serviços secretos, seria a volta da ditadura militar no Brasil, pôr o povo todo debaixo das botas, da tortura e do assassinato, pois seria uma forma de derrubar o único regime que eles não querem: o de Dilma Roussef, Por um motivo simples: apesar de seus erros de visão política, ela "peita" os Estados Unidos e o Primeiro Mundo, não cedendo em tudo que eles querem.
        Por esses motivos todos, e por ser adepto do menos pior, votei em Dilma Roussef, mas não significa que concorde com tudo o que ela faz. A direita tem uma certa razão nas críticas, quando diz que ela quer uma "cubanização" da economia, algo que nunca deu, não dá, nem nunca dará certo em lugar nenhum. De outro lado, a esquerda também acerta ao dizer que os neo-liberais são entreguistas.
        Há uma diferença fundamental entre Lula e Dilma (e nem sei se admitiriam isso). Ele nunca simpatizou com comunismo, com socialismo ou outros ismos. Quando lhe perguntaram se ele era comunista, respondeu: "Sou um torneiro mecânico". Ele é ele mesmo. Segue sua intuição, não faz importação de modelos econômicos, busca melhorar a vida do trabalhador dentro do sistema existente.
        Já Dilma tem dois defeitos: 1. É economista (e nós sabemos que todas as desgraças econômicas que campeiam a terra foram geradas por economistas); 2. Simpatiza com modelos político-econômicos ultrapassados. Em outras palavras, por ser economista, já tem a cabeça cheia de esquemas aprendidos na faculdade, e que tenta aplicar na prática, coisa de que Lula se livrou de adquirir. Por ser simpatizante do comunismo, carrega até inconscientemente, um desejo de punir a classe mais produtiva e abastada em nosso país. Coisa que jamais passou pela cabeça de Lula. Exemplo dessa punição seletiva é o recente aumento de até 900% nas multas de automóveis, querendo punir os que têm uma condição um pouco melhor, capaz de possuírem um automóvel. Essa política de inveja aos que têm mais nunca deu, nem nunca dará certo.
        Felizmente, na Democracia, existe um equilíbrio de forças, cabendo ao Congresso de direita impedir que o país caia nos excessos da esquerda, e cabendo ao Executivo de esquerda impedir que o Congresso cais nos extremismos da direita.
         E a nós brasileiros cabe, portanto, nestes próximos quatro anos, com toda a paz, ordem e sem violência, impedir o retorno do entreguismo peessedebista, bloquear a volta do militarismo nazista, e evitar a implantação de fórmulas erradas de um marxismo ultrapassado. Cabe a nós zelar por uma terceira via econômica, nem marxista nem capitalista selvagem, mas justa e igualitária, produtiva e independente, que dê lugar, no seio da nação, a industriais e operários, professores e estudantes, homens e mulheres, onde todos tenham sua liberdade e seu quinhão.
         Tudo isso em paz, de forma civilizada, preservando o único e maior bem que possuímos: a Democracia.

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